Mark Zuckerberg não pretende separar o Facebook, a rede mais popular do mundo, do WhatsApp e do Instagram FB, também de propriedade da empresa. O empreendedor está convencido de que romper o Facebook não resolverá os problemas enfrentados pela rede.
Este discurso do fundador do Facebook foi uma resposta ao seu parceiro de negócios, Chris Hughes, que afirmou que a rede era uma monopolista que precisava ser quebrada. De acordo com Hughes, uma das razões pelas quais o Facebook enfrenta problemas de segurança é que ele controla mais de 80% do mercado. A empresa tornou-se monopólio e não confia nos reguladores, destacou ele. Por outro lado, Mark Zuckerberg não nega que existem algumas dificuldades, mas ele tem certeza de que a empresa pode administrar a situação sem intervenção externa. Os problemas atuais estão relacionados principalmente a conteúdo nocivo, além de manter um equilíbrio entre a liberdade de expressão e a segurança dos dados pessoais dos usuários. O presidente do Facebook acrescentou que, sendo um monopolista, a empresa é responsável por todas as despesas relacionadas à operação da rede.
Na semana passada, Chris Hughes criticou a gestão de Zuckerberg e pediu a quebra do Facebook. O CEO da empresa tem "um poder sem precedentes" e detém cerca de 60% de suas ações, acrescentou. Desta forma, Zuckerberg pode tomar decisões sobre quaisquer alterações na rede social por conta própria. Seu parceiro de negócios acredita que o Facebook deveria ser forçado a reverter suas aquisições de Instagram e WhatsApp, enquanto tais aquisições deveriam ser proibidas. Na opinião de Hughes, as ações da empresa devem ser redistribuídas entre os acionistas proporcionalmente ao seu estado atual. Ele tem certeza de que romper o Facebook terá um efeito positivo sobre as ações de novas empresas, bem como sobre o componente tecnológico da rede social.