O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ao contrário de seu antecessor Donald Trump, não tem intenção de perder aliados. Em vez disso, ele está determinado a consolidar essas relações e mostrar uma frente unida contra a China. Durante a Conferência de Segurança de Munique, Biden revelou seus planos para o futuro próximo. Na verdade, alguns países não ficaram satisfeitos. Assim, o líder americano está ansioso para restabelecer os laços com todos os seus parceiros, principalmente a União Europeia, e cobrar a China por suas práticas econômicas.
"Todos devem jogar pelas mesmas regras", disse Biden na Conferência de Segurança de Munique. O discurso do presidente pegou a China de surpresa. Durante sua campanha presidencial, Biden declarou repetidamente que não iria recorrer à retórica agressiva de Donald Trump contra a China. Ele prometeu atuar principalmente no âmbito de acordos e organizações internacionais como a Organização Mundial do Comércio e o Banco Mundial. Hoje, no entanto, Washington busca manter uma postura dura em relação ao governo chinês. "Temos que reagir contra os abusos e coerção do governo chinês que minam os fundamentos do sistema econômico internacional", afirmou Biden.
Os EUA esperam que a Europa seja seu principal parceiro no confronto comercial com a China. Portanto, Biden prometeu solenemente reacender as relações do país com o aliado: "Sei que os últimos anos desgastaram e testaram nossa relação transatlântica, mas os Estados Unidos estão determinados a se comprometer novamente com a Europa."