A economia alemã mostrou mais uma vez sua resiliência. Ela literalmente surgiu como uma fênix das cinzas após ter sido severamente atingida pela crise do coronavírus. Quase todos os principais indicadores econômicos mostraram um crescimento constante, superando as previsões dos economistas.
O governo alcançou um progresso significativo no combate ao desemprego causado pela pandemia do coronavírus. O emprego se recuperou muito antes que os analistas haviam previsto. No final de agosto, a economia acrescentou 53.000 novos empregos. A taxa de emprego tem crescido pelo quarto mês consecutivo à medida que as empresas contratam novos trabalhadores em meio à rápida recuperação econômica após o fechamento. Em geral, o desemprego caiu para 5,5%, o mais baixo desde março de 2020. Naquela época, o país anunciou a introdução de restrições do coronavírus. Atualmente, as autoridades alemãs não planejam impor um segundo lockdown, apesar do aumento dos novos casos de coronavírus.
Portanto, a Comissão Europeia revisou para cima suas perspectivas para o mercado de trabalho para o nível mais alto desde o final de 2018, em meio à melhoria dos indicadores-chave. Os dados oficiais fornecidos pela Agência Federal de Emprego (Bundesagentur für Arbeit, BA) também mostraram um aumento na demanda de mão-de-obra. As empresas raramente recorriam a subsídios para pagar salários. De acordo com o Instituto Alemão de Pesquisa Econômica, o número de empresas que participaram do programa estadual em julho diminuiu para 1 milhão.
Entretanto, a Alemanha ainda enfrenta problemas na cadeia de fornecimento para o setor de manufatura. Além disso, a inflação no país atingiu sua maior taxa desde 2008, devido ao aumento do custo da eletricidade.