Os Estados Unidos tiveram mais uma vitória. O país tornou-se o principal destino para mineradores de bitcoin, superando a China após ela declarar guerra contra as criptomoedas e a mineração.
De acordo com os novos dados da Universidade de Cambridge, o volume da mineração de bitcoin, nos Estados Unidos, decolou 428% em um ano. Como resultado, o volume da hashrate - um termo usado para descrever a potência computacional coletiva dos mineradores - no país atingiu 35,4% da mineração global. Vários meses atrás, a China dominava o cripto mercado em termos da hashrate. Mas sua postura agressiva quanto À indústria, principalmente sua proibição das transações de criptomoedas, desligou metade dos mineradores de bitcoin do mundo, praticamente do dia para a noite.
As maiores fazendas de mineração começaram a fugir da China, indo às fontes de energia mais baratas no planeta. Muitos mineradores encontraram-se nos Estados Unidos.
Os especialistas de Cambridge dizem que estados como o Texas podem "orgulhar-se de alguns dos menores preços de energia do mundo, o que é um grande incentivo para mineradores que competem em uma indústria de margem baixa, onde seu único custo variável costuma ser a energia". Os dados de Cambridge zeraram a porção média mensal da China na hashrate global em junho. Essa é uma mudança enorme desde setembro de 2020, quando a China capturou cerca de 67% do mercado.