Especialistas do New York Post (NYP) afirmam que os recentes movimentos políticos da Reserva Federal estão preparando o terreno para uma crise financeira nos mercados acionários americanos. Os analistas consideram estas medidas ineficientes e supõem que o banco central dos EUA não conseguiu resolver as consequências da crise provocada pela pandemia da COVID-19.
Os analistas concluem que o mercado de ações norte-americano passará por um difícil desafio. Os analistas de Wall Street destacam o nervosismo persistente do mercado que forçam os grandes players e empresas a desistir.
Os especialistas também descobriram uma contração significativa no volume de IPOs tradicionais (uma oferta pública inicial de ações em uma bolsa de valores). Outro mau presságio é que as grandes empresas de investimento provavelmente despedirão pessoal excedente. Os analistas advertem que muitas empresas endividadas estão prestes a declarar falência e começar a vender suas propriedades.
Anteriormente, Jared Bernstein, membro do Conselho de Conselheiros Econômicos da Casa Branca e conselheiro econômico de Joe Biden, ressalta a importância das contra-medidas conjuntas contra a inflação crescente por parte do governo e das autoridades monetárias. A taxa anual do IPC dos EUA caiu para 8,3% em agosto, um pouco menos do que o esperado.
No início de maio de 2022, o Federal Reserve decidiu reduzir seu enorme balanço patrimonial. Na primavera de 2022, o Banco Central embarcou em um ciclo de aperto monetário agressivo com aumentos regulares das taxas. Estas medidas foram tomadas para domar a hiperinflação e estabilizar a política monetária. Durante a pandemia da COVID-19, o regulador conduziu uma política monetária ultra-suave para impulsionar os mercados financeiros com uma liquidez maciça.