O dia 5 de setembro tornou-se um ponto de viragem na história do Reino Unido, pois naquele dia, Liz Truss tomou posse como nova primeira-ministra do país. Vários eventos e relatórios agora estão associados a este dia em particular, incluindo o dos mercados financeiros. Se fosse apenas um dia comum, o relatório teria declarado que o mercado acionário britânico havia perdido US$ 500 bilhões desde 5 de setembro. Em vez disso, ele diz que os mercados de ações e títulos britânicos caíram em 500 bilhões de dólares em valor combinado quando Liz Truss se tornou primeira-ministra.
Desde então, o índice FTSE 350, o principal indicador da saúde geral da economia britânica na Bolsa de Valores de Londres, caiu mais de US$ 300 bilhões em capitalização de mercado. O índice de títulos do governo britânico perdeu mais de $173 bilhões para o período do relatório. Além disso, os títulos corporativos de alto grau denominados em libras esterlinas caíram em US$ 29 bilhões. O mergulho veio devido à nova política fiscal anunciada por Liz Truss. Os investidores britânicos temem um aumento ainda maior da inflação e da dívida pública, que devem se acelerar após o aperto monetário do Banco da Inglaterra. Na verdade, a confiança dos investidores locais diminuiu visivelmente.
No geral, o ano 2022 é um desafio para a economia britânica. O país enfrenta uma crise estrutural em meio a uma inflação recorde em décadas, além de uma desaceleração na atividade empresarial. Além disso, os preços da energia subiram a níveis sem precedentes. O governo britânico planeja agora assegurar que o PIB cresça de forma constante em 2,5% ao ano.