Empresas da UE irão estocar mais GNL.

O Wall Street Journal (WSJ) informa que as empresas europeias estão se preparando para acumular reservas de gás natural líquido (GNL). Muitas empresas já iniciaram negociações com os produtores de GNL para garantir energia para os próximos anos. O artigo do WSJ diz que o armazenamento de gás da União Europeia está quase 95% cheio. Entretanto, os países da UE preveem que a importação de gás pode ser difícil de estabelecer. A razão está no fato de que eles estão, em sua maioria, isolados dos fornecimentos russos. Segundo o The Wall Street Journal, a BASF alemã e a Uniper têm negociado com exportadores de GNL dos EUA e de outros países sobre acordos de fornecimento de gás nas últimas semanas. As empresas querem assinar contratos de fornecimento de longo prazo e negociar preços mais baixos de GNL. No entanto, os fornecedores americanos não estão dispostos a vender GNL com desconto, já que seu preço inclui o aumento dos custos inflacionários, custos de transporte e riscos financeiros. Atualmente, há 103,7 bilhões de metros cúbicos de gás em instalações de armazenamento na Europa. A Alemanha tem a maior reserva de 23,8 bilhões de metros cúbicos. Quanto aos outros países da UE, as reservas italianas de gás são de 17,8 bilhões de metros cúbicos, a França tem 12,9 bilhões de metros cúbicos e a Áustria detém 8,9 bilhões de metros cúbicos. Estes países são responsáveis por mais de 60% das reservas de GNL na União Europeia. As sanções impostas pelos países ocidentais à Rússia em meio ao conflito Rússia-Ucrânia, provocou um aumento nos preços de eletricidade, combustível e alimentos na Europa e nos Estados Unidos. Os analistas acreditam que, as sanções anti-russas prejudicarão severamente a economia global a longo prazo.