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A economia alemã expandiu-se no ritmo mais rápido em cinco anos em 2016 devido à demanda interna robusta em meio a um fraco comércio, segundo dados divulgados pela Destatis nesta quinta-feira. P>
O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,9 por cento no ano passado, após expandir-se 1,7 por cento em 2015. Esta foi a expansão mais rápida desde 2011, quando a maior economia da área do euro cresceu 3,7 por cento.
Em termos ajustados pelo calendário, a taxa de crescimento do PIB foi de 1,8 por cento contra 1,5 por cento em 2015. p>
Em relação as despesas, a queda do PIB mostrou que o consumo das famílias subiu 2% em relação ao ano anterior e os gastos do governo em 4,2%. Uma das razões para este forte crescimento foi que um grande número de pessoas que procuram refúgio imigrou. P>
Como resultado, as despesas de consumo final, um dos pilares do crescimento econômico, subiram 2,5 por cento. A formação de capital também contribuiu. A formação bruta de capital fixo na construção avançou 3,1% e a das máquinas e equipamentos subiu 1,7%. P>
O crescimento do PIB foi atenuado pela redução dos estoques. O comércio líquido também teve um efeito negativo sobre o crescimento econômico. P>
O superávit das administrações públicas foi de 0,6% do PIB em 2016, o terceiro consecutivo. P>
A crise dos refugiados, discutida muitas vezes de forma controversa, e a política monetária ultra-solta do Banco Central Europeu revelaram-se benéficos para a economia, estendendo artificialmente o longo ciclo positivo da economia, disse Carsten Brzeski, economista do ING Bank. P>
P> A economia alemã precisa urgentemente de um novo impulso das novas reformas estruturais e de um maior investimento público e privado, acrescentou Brzeski.
Em dezembro, o Bundesbank aumentou a previsão de crescimento para este ano para 1,8 por cento de 1,4 por cento, citando um forte mercado de trabalho e aumento da renda familiar. O banco manteve a projeção para 2018 em 1,6 por cento e previu expansão de 1,5 por cento para 2019. p>