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O banco central do México (Banxico) decidiu aumentar sua taxa de juros de referência em 25 pontos base (bp), para 7% ao ano, para manter as expectativas de inflação próximas da meta de 3% e diminuir a velocidade dos preços no país. < / P>
Os preços ao consumidor no México aumentaram 6,16% em maio, o aumento anual mais rápido desde abril de 2009. O aumento de preços foi devido a um maior aumento nos preços de energia e taxas controladas pelo governo, mas os preços de alimentos, bebidas e outros commodities também aumentaram Inflação no mês passado. P>
A inflação anual, excluindo os preços de alimentos e energia - conhecida como inflação subjacente - subiu para 4,78% em maio, de 4,72% ao mês anterior. P>
A inflação no México aumentou consistentemente apesar dos esforços do banco central para enfraquecer o aumento de preços. A taxa de juros de referência do país vem crescendo desde setembro. O peso mexicano enfrentou depreciação em relação ao dólar norte-americano desde 2014, com um declínio mais severo no final do ano passado, devido a incertezas quanto aos termos comerciais entre o México e os Estados Unidos após a eleição de Donald Trump. Isso e um aumento nos preços dos combustíveis impulsionaram as pressões inflacionárias nos mercados domésticos. P>
O Conselho de Banxico destacou que observará atentamente a evolução de todos os determinantes da inflação e suas expectativas a médio e longo prazos ", em particular a transferência potencial de variações cambiais e aumentos nos preços da energia para o resto dos preços". P>
Além disso, Banxico pretende avaliar a posição monetária relativa entre o México e os Estados Unidos. "Em relação aos diferenciais de taxas de juros entre o México e os Estados Unidos, continuam os aumentos significativos nos horizontes de curto prazo e as ligeiras reduções nas taxas de juros de médio e longo prazo", afirmou o banco. P>
Apenas um membro do comitê de política monetária votou em manter a taxa de juros de referência em 6,75% ao ano. P>