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O presidente da Argentina, Mauricio Macri, foi o anfitrião da cerimônia de encerramento da Cúpula dos Chefes de Estado do Mercosul e dos Estados Associados que começou ontem em Mendoza. É a última cúpula presidida pela Argentina antes de transferir a presidência temporária para o Brasil.
No seu discurso, Macri disse que no século 21 "o Mercosul é o espaço central que temos para fortalecer as relações econômicas entre nós e o mundo". Ele também lembrou que o próximo ano será realizada pela primeira vez uma cimeira do G-20 na América do Sul, na qual "nos concentraremos em um problema que preocupa todos: o emprego".
Os líderes analisarão a agenda comercial do bloco, com foco no futuro acordo de livre comércio com a União Europeia e o fortalecimento dos intercâmbios internos.
Os líderes também devem enfrentar a grave crise política, econômica e social na Venezuela, suspensa do bloco em dezembro de 2016 por não cumprir os regulamentos.
Participam da reunião os presidentes dos quatro membros permanentes: Macri (Argentina), Michel Temer (Brasil), Tabaré Vázquez (Uruguai) e Horacio Cartes (Paraguai). A presidente chilena Michelle Bachelet e o Evo Morales da Bolívia atendem como líderes de "estados associados". Representantes do Peru, Equador, Colômbia, Guiana e Suriname, bem como o México, participam como "Estados observadores".
