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16.01.201815:03:00UTC+00Brasil: Governo defende China e Rússia em disputa pelo aço

O relatório técnico do Ministério das Finanças brasileiro contra a adoção de medidas antidumping às importações de aço da China e da Rússia é "estranho", afirmou o Instituto Brasileiro do Aço (IABr), que representa as siderúrgicas do país.

A IABR diz que é "estranho" que o governo divulgou o relatório apenas três dias antes de uma reunião do comitê do governo para debater o assunto.

A organização também afirma que o relatório considera "quase que exclusivamente as informações e fontes fornecidas por um único consumidor de aço", sem consultar as outras partes envolvidas.

A IABr também criticou a avaliação de que as empresas chinesas e russas poderiam impedir a importação de produtos planos laminados a quente, uma vez que existem várias fontes alternativas de abastecimento (Índia, Japão, Coréia, Estados Unidos, União Européia, entre outros) .

Na segunda-feira, o ministro das Finanças brasileiro disse que a aplicação de medidas anti-dumping definitivas às importações de aço laminado a quente em russo e chinês prejudicaria os consumidores locais, o que enfrentaria dificuldades a curto prazo para mudar sua cadeia de abastecimento. / p>

"As medidas antidumping definitivas também trazem efeitos prejudiciais para a economia nacional, uma vez que os consumidores de aço laminados a quente - como fabricantes de automóveis e fabricantes de peças e eletroeletrônicos - representam uma participação do PIB mais emblemática do que o subsetor de produção de aço", afirmou a Finanças Ministério.

O relatório também diz que a menor demanda teve um impacto nas condições de fornecimento de aço laminado a quente do que as importações provenientes das medidas da China e da Rússia poderiam aumentar a inflação e que o dumping de aço chinês e russo não visava aumentar seu poder de mercado.

A prática de dumping nas indústrias siderúrgicas chinesas e russas foi investigada pelo Departamento de Defesa Comercial (Decom) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) desde 2016, a pedido da IABr e membros como como Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e Gerdau. Decom já havia publicado uma avaliação confirmando as práticas de dumping.

De acordo com o IABr, existe uma sobrecapacidade global de 735 milhões de toneladas de aço, dos quais mais de 60% provêm da China e da Rússia.

"Quase todos os países produtores de aço já tomaram uma medida de defesa comercial contra produtos siderúrgicos da China e da Rússia", disse a IABr em comunicado, acrescentando que espera que o governo brasileiro passe as tarifas anti-dumping.



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