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A Câmara de Comércio Exterior do Brasil (Camex) absteve-se de adotar direitos antidumping às importações de aço laminado de empresas chinesas e russas por agora, disse o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, após uma reunião. p>
De acordo com o ministro, o comitê Camex descobriu que as importações de aço dessas empresas representam apenas 6% do mercado e que, nos últimos dois anos, o produto se tornou mais caro. Portanto, de acordo com ele, no momento não há necessidade de aplicar a sobrecarga. P>
O ministro disse que, apesar de suspender a possível cobrança, o Camex aprovou uma investigação sobre as vendas de aço das empresas acusadas de dumping de aço no país. Ele acrescentou que as medidas anti-dumping podem entrar em vigor se novas provas surgirem. P>
"A mensagem é que não há tolerância no mercado brasileiro para práticas de dumping", disse ele. p>
De acordo com Oliveira, a decisão do Camex foi consensual, já que alguns membros eram favoráveis aos novos deveres. O MDIC do Ministério do Comércio era favorável à aplicação da sobrecarga, enquanto os ministérios das Finanças e da Agricultura estavam contra ela. No início desta semana, o Ministério das Finanças já emitiu uma declaração argumentando que o direito antidumping prejudicaria outros setores. P>
O pedido de adoção da sobrecarga sobre aço russo e chinês foi feito em 2016 pelas siderúrgicas brasileiras. p>