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As taxas futuras de depósito interbancário de um dia (taxas DI) no Brasil terminaram em baixa, refletindo o alívio na aversão ao risco após as observações do presidente do Federal Reserve Bank dos Estados Unidos, Jerome Powell, em um depoimento ao Senado americano. Os comentários de Powell trouxeram alívio para os ativos arriscados como um todo ao dissipar os temores de que a economia dos EUA, de crescimento mais rápido, poderia fazer com que a autoridade aumentasse as taxas de juros com maior freqüência lá. "Powell mostrou que o Fed pode até ser um pouco mais parcimonioso em elevar as taxas de juros e o dólar caiu", disse o estrategista de renda fixa da Coinvalores, Paulo Nepomuceno. O analista da Guide Investimentos, Rafael Passos, concordou e disse que "o dia tornou-se mais positivo para os ativos de risco globais após o discurso de Powell", fazendo com que os mercados domésticos tivessem uma recuperação. Além da influência do cenário externo, Nepomuceno apontou que os dados mais recentes sobre a atividade doméstica e a inflação foram mais fracos e contribuíram para a queda das taxas de DI, especialmente os vencimentos mais curtos e médios. A taxa de contrato DI de janeiro de 2019 fechou em 6,715%, ante 6,78% na liquidação anterior, enquanto a taxa DI de janeiro de 2020 ficou em 8,08%, de 8,20%. A taxa de contrato de DI de janeiro de 2021 se estabeleceu em 9,11, de 9,18%.