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Refletindo a escalada no comércio e nas tensões tarifárias no início deste mês, o Conference Board divulgou um relatório na terça-feira mostrando uma deterioração substancial na confiança do consumidor americano no mês de junho. O Conference Board informou que o índice de confiança do consumidor caiu para 121,5 em junho, de 131,3 em maio. Os economistas esperavam que o índice caísse para 132,0 em relação aos 134,1 originalmente divulgados no mês anterior. Com a queda mais acentuada do que esperada, o índice de confiança do consumidor caiu para o seu nível mais baixo desde que atingiu 120,6 em setembro de 2017. "A escalada das tensões comerciais e tarifárias no início deste mês parece ter abalado a confiança dos consumidores", disse Lynn Franco, diretor sênior de indicadores econômicos do Conference Board. Ela acrescentou: "Embora o Índice permaneça em um nível elevado, a incerteza continuada poderia resultar em mais volatilidade no Índice e, em algum momento, pderá até começar a diminuir a confiança dos consumidores na expansão". Com os consumidores oferecendo uma avaliação menos favorável das condições atuais do mercado de trabalho e de negócios, o índice de situação atual caiu para 162,6 em junho, de 170,7 em maio. Os consumidores que alegam que as condições comerciais atuais são "boas" caíram para 36,7%, ante 38,4%, embora os que dizem que as condições de negócios são "ruins" também caíram para 10,9%, de 11,7%. O Conference Board informou que os consumidores dizem que os empregos "abundantes" caíram para 44%, de 45,3%, enquanto aqueles que reivindicam empregos "difíceis de conseguir" saltaram para 16,4%, de 11,8%. Os consumidores também estavam menos otimistas em relação às perspectivas de curto prazo, com o índice de expectativas caindo para 94,1 em junho, de 105,0 em maio. A porcentagem de consumidores que esperam que as condições de negócios serão melhores daqui a seis meses caiu para 18,1%, de 21,4%, e os que esperam que as condições de negócios piorem subiram de 8,8% para 13,1%. As perspectivas para o mercado de trabalho também foram menos favoráveis, com os consumidores esperando que mais empregos nos próximos meses caiam para 17,3 por cento, de 18,4 por cento, e os que esperam menos empregos subam para 14,8 por cento, ante 13,0 por cento. Na sexta-feira, a Universidade de Michigan deve divulgar sua leitura revisada sobre o sentimento do consumidor no mês de junho. Espera-se que o índice de confiança do consumidor para junho não seja revisto a partir da leitura preliminar de 97,9, que caiu de 100,0 em maio.