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Os riscos para a estabilidade financeira, como o alto endividamento das famílias, garantem o monitoramento contínuo, enquanto os riscos do setor imobiliário diminuíram, informou a ata da sessão de fixação de taxas do Banco da Tailândia em 7 de agosto, na quarta-feira. "Os riscos do sistema financeiro ainda representam vulnerabilidades à estabilidade financeira", diz a ata. No segundo trimestre, a dívida das famílias aumentou de forma constante, em linha com a expansão do crédito de bancos comerciais e instituições financeiras não-bancárias, disse o banco central. O crescimento do crédito ao consumidor, sustentado por padrões de empréstimo mais brandos, garante o monitoramento, sublinhou o banco. Além disso, o banco observou que a parcela de famílias que são sensíveis a choques de renda negativos aumentou, pesando sobre a manutenção da dívida das famílias. "Portanto, os canais pelos quais choques negativos de renda poderiam afetar tais famílias durante uma desaceleração econômica e as condições de seca deveriam ser monitoradas de perto", disse o banco. O Banco da Tailândia disse que trabalhou com bancos comerciais para padronizar o índice de serviço da dívida, ou DSR, para coletar dados de DSR, caso medidas adicionais destinadas a reduzir a dívida das famílias se tornem necessárias no futuro. O Comitê de Política Monetária avaliou que a economia tailandesa cresceria a uma taxa mais lenta do que a esperada anteriormente e abaixo de seu potencial, devido a um declínio nas exportações de mercadorias e seu efeito sobre a demanda doméstica. Em 7 de agosto, o MPC inesperadamente votou por 5-2 para reduzir a taxa básica de juros em um quarto de ponto para 1,50%. O último corte de taxa foi o primeiro desde abril de 2015. Os formuladores de políticas esperam que a economia tailandesa enfrente incertezas maiores, principalmente na frente externa. Além disso, uma apreciação sustentada da taxa de câmbio deve ter um efeito maior sobre as exportações. A economia tailandesa cresceu 2,3% ano a ano no segundo trimestre, o ritmo mais lento em cinco anos, liderado pela demanda interna mais fraca e pelo comércio exterior. Prevê-se que a inflação média anual permaneça abaixo da meta em meio à queda dos preços da energia. "A maioria dos membros do comitê considerou que uma política monetária mais acomodativa estimularia a continuação do crescimento econômico e o retorno da inflação plena para a meta no contexto de incertezas elevadas, principalmente de fatores externos",segundo informação da ata.