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O setor manufatureiro da China registrou sua expansão mais rápida desde o início de 2017 em outubro, mostraram dados da IHS Markit na sexta-feira. O ínidce de Gerente de Compras Industrial de Caixin subiu inesperadamente para 51,7, de 51,4 em setembro. A leitura estava prevista para cair para 51.0. Uma pontuação acima de 50 indica expansão. O índice agora sinalizou uma melhora nas condições operacionais pelo terceiro mês consecutivo, sendo a mais recente a mais forte desde fevereiro de 2017. "Se a melhoria na demanda, incluindo a gerada por projetos e exportações de infraestrutura, for capaz de continuar, o setor manufatureiro poderá construir gradualmente uma base para a estabilidade", disse Zhengsheng Zhong, diretor de análise macroeconômica do CEBM Group. No entanto, de acordo com pesquisa oficial, o setor manufatureiro contraiu mais desde fevereiro passado. O PMI caiu para 49,3 em outubro, de 49,8 no mês anterior. Uma divergência nos PMIs oficiais e não oficiais dificulta incomumente avaliar o desempenho da economia no início do quarto trimestre, disse Julian Evans-Pritchard, economista da Capital Economics. Em suma, o crescimento parece ter aumentado no mês passado, mas é improvável que a atividade seja tão forte quanto a atual publicação do PMI implica, acrescentou o economista. A pesquisa da Markit mostrou que os novos pedidos aumentaram no ritmo mais rápido observado em 81 meses, à medida que os pedidos de exportação cresceram pela primeira vez em cinco meses. Com a demanda crescente, os fabricantes expandiram a produção. Como resultado, as empresas aumentaram sua atividade de compras no ritmo mais rápido por 20 meses. No entanto, os esforços para conter os custos contribuíram para uma queda adicional nos níveis de pessoal. No quesito preço, a pesquisa mostrou que os preços dos portões das fábricas caíram ligeiramente no início do quarto trimestre, à medida que as empresas tentavam permanecer competitivas. Ao mesmo tempo, os encargos médios de custos aumentaram apenas marginalmente. Além disso, a pesquisa mostrou que a confiança das empresas em relação às perspectivas de 12 meses para a produção melhorou para o nível mais alto desde abril.
