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O Fundo Monetário Internacional informou que há sinais de que a desaceleração do comércio e da fabricação europeia está se espalhando pelo resto da economia. De acordo com o mais recente Panorama Econômico Regional da Europa, a região deve crescer no ritmo mais lento em seis anos em 2019. O credor prevê um crescimento de 1,4% neste ano, o mais fraco desde 2013. O crescimento deverá se recuperar para 1,8% em 2020. Prevê-se que a área do euro cresça 1,2% em 2019, antes de melhorar marginalmente para 1,4% em 2020. A Alemanha deve crescer apenas 0,5% neste ano e 1,2% no próximo ano. Um Brexit sem acordo pode ter um impacto considerável nas atividades no Reino Unido e na União Europeia. A economia do Reino Unido deve crescer 1,2% em 2019 e 1,4% em 2020. O FMI observou que, em meio à alta incerteza, os riscos para as perspectivas permanecem em desvantagem, com um Brexit sem acordo o principal risco no curto prazo. O credor aconselhou os países com amplo espaço fiscal a tomar medidas para aumentar o produto potencial, enquanto os países com níveis elevados de dívida e déficit geralmente prosseguem com a consolidação fiscal. "Dados os riscos elevados de queda, os planos de contingência devem estar prontos para implementação, caso esses riscos se concretizem, principalmente porque a margem para uma ação efetiva de política monetária diminuiu", afirmou o FMI. Pressões inflacionárias moderadas e desaceleração da atividade econômica em muitos países europeus exigem que a política monetária permaneça acomodatícia, observou o credor. A recuperação do crescimento salarial provavelmente terá um impacto mais suave na inflação.