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A inflação dos preços ao consumidor da China desacelerou ligeiramente em fevereiro, com o abrandamento do crescimento dos preços dos produtos não-alimentares e os preços ao produtor voltando à deflação, com o fechamento de fábricas após o surto do vírus corona diminuindo a demanda. Os preços ao consumidor avançaram 5,2% em uma base anual em fevereiro, mais lentamente do que o aumento de 5,4% visto em janeiro, dados publicados pelo National Bureau of Statistics mostraram na terça-feira. A taxa veio em linha com as expectativas. Os preços dos alimentos subiram 21,9% devido ao aumento acentuado de 135,2% nos preços da carne suína. Ao mesmo tempo, os preços não-alimentares subiram apenas 0,9 por cento. O repentino surto do vírus corona teve um impacto complicado sobre a tendência dos preços, disse o NBS em um comunicado. O aumento nos preços dos alimentos reflete o controle dos transportes implementado em todo o país. A escassez de mão de obra perturbou o fornecimento e aumentou os custos, observou o NBS. A epidemia do coronavírus está pressionando para baixo a inflação, disse Julian Evans-Pritchard, economista da Capital Economics. Embora as rupturas na cadeia de suprimentos tenham mantido os preços dos alimentos altos, a demanda mais fraca pesou sobre o preço de outros bens e serviços. Em uma base mensal, os preços ao consumidor ganharam 0,8%, mais lentamente do que o aumento de 1,4% em janeiro. Outro relatório do NBS mostrou que os preços ao produtor caíram 0,4% anualmente em fevereiro, em contraste com um aumento de 0,1% um mês atrás. a previsão era para que os preços caíssem 0,3%. No mês a mês, os preços ao produtor caíram 0,5% em fevereiro.
