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O setor de manufatura da China expandiu-se no ritmo mais rápido desde o início de 2011, uma vez que as condições de mercado continuaram a se recuperar do surto de coronavírus, resultados de pesquisa do IHS Markit mostraram na segunda-feira. O Índice de Gerentes de Compras da manufatura Caixin subiu para 52,8 em julho, de 51,2 em junho. Uma pontuação acima de 50 indica expansão. As empresas registraram as expansões mais rápidas de produção e novos pedidos desde janeiro de 2011, em meio a relatórios de demanda mais firme dos clientes. Novos negócios cresceram no ritmo mais acentuado desde o início de 2011. Ao mesmo tempo, os novos pedidos provenientes do exterior caíram no ritmo mais lento dos últimos seis meses. O aumento da produção levou ao aumento mais forte da atividade de compras desde janeiro de 2013. Além disso, as empresas mantiveram uma abordagem cautelosa na contratação, com o número de funcionários caindo moderadamente, apesar do aumento do acúmulo de trabalho em atraso. As pressões inflacionárias aumentaram, com as empresas relatando aumentos mais acentuados tanto nos preços de insumos quanto nos encargos de produção. As empresas estavam geralmente confiantes de que a produção seria maior que os níveis atuais dentro de 12 meses. Wang Zhe, economista sênior do Caixin Insight Group, disse: "Em geral, os surtos de epidemia em algumas regiões não prejudicaram a tendência de melhoria da economia manufatureira, que continuou a se recuperar à medida que mais medidas de controle de epidemias foram retiradas". "Os lados da oferta e da demanda melhoraram, com indicadores relevantes mantendo um forte impulso. Entretanto, ainda precisamos prestar atenção à fraqueza tanto no emprego quanto na demanda externa", disse o economista.
