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A economia da zona do euro contraiu menos do que inicialmente estimado no segundo trimestre, mas o ritmo de declínio foi o maior desde que os registros começaram em 1995, devido às medidas de contenção do coronavírus adotadas pelos países membros, dados revisados do Eurostat revelados na terça-feira. O produto interno bruto caiu 11,8% sequencialmente, mas isto foi revisado para baixo de -12,1% estimado inicialmente. O PIB havia contraído 3,7% no primeiro trimestre. O declínio anual do PIB foi revisado para 14,7%, de 15%. No entanto, esta foi a maior queda desde o início da série em 1995 e se seguiu a uma queda de 3,2% no primeiro trimestre de 2020. No lado das despesas, os gastos das famílias caíram 12,4% no trimestre, após uma queda de 4,5% no primeiro trimestre. As despesas governamentais diminuíram moderadamente em 2,6%, mais rápido que a queda de 0,7% no trimestre anterior. A queda na formação bruta de capital fixo se aprofundou de 5,2% para 17%. Da mesma forma, as exportações caíram 18,8%, o que foi maior do que a queda de 3,9% no primeiro trimestre. As importações diminuíram 18% em comparação com uma queda de 3,2% um trimestre atrás. Além disso, os dados mostraram que o número de pessoas empregadas diminuiu 2,9% sequencialmente, em comparação com uma queda de 0,3% no primeiro trimestre. A taxa do segundo trimestre foi revisada de -2,8%. Em relação ao ano anterior, o emprego caiu 3,1% no segundo trimestre, em contraste com um aumento de 0,4% no primeiro trimestre. A estimativa provisória foi de -2,9%.
