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Os preços do petróleo caíram na terça-feira para estender as perdas da sessão anterior, já que uma nova cepa de coronavírus de rápida disseminação levou vários países a fecharem suas fronteiras com a Grã-Bretanha, alimentando preocupações sobre uma recuperação mais lenta na demanda por combustível. O petróleo bruto Brent de referência caiu 73 centavos, ou 1,4%, para US $ 50,18 o barril, enquanto os futuros do petróleo West Texas Intermediate (WTI) dos EUA caíram 72 centavos, ou 1,5%, a US $ 47,25. Mais de 40 países proibiram as chegadas ao Reino Unido em meio a temores sobre a mutação do coronavírus, identificada pela primeira vez na Grã-Bretanha. A nova cepa de vírus também foi detectada em outros países, incluindo Austrália, Holanda e Itália. A farmacêutica alemã BioNTech disse ser "altamente provável" que sua vacina contra o coronavírus funcione contra a nova variante do vírus detectada na Grã-Bretanha. "Cientificamente, é altamente provável que a resposta imunológica por esta vacina também possa lidar com a nova variante do vírus", disse Ugur Sahin, o cofundador da empresa. Se necessário, "em princípio, a beleza da tecnologia do mensageiro é que podemos começar a desenvolver uma vacina que imite completamente essa nova mutação - poderíamos ser capazes de fornecer uma nova vacina tecnicamente em seis semanas". Enquanto isso, um ministro britânico disse que o Reino Unido e a França estão trabalhando para encontrar uma maneira de suspender o fechamento de fronteiras que afetaram uma das rotas comerciais mais importantes da Europa. O vice-primeiro-ministro russo, Alexander Novak, disse que a situação mudou nos últimos dois dias e que o mercado de petróleo é imprevisível agora. Novak também alertou o presidente eleito dos EUA, Joe Biden, para não inviabilizar a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e a tentativa dos aliados de reduzir a produção e impulsionar o mercado global de petróleo. O sentimento negativo ofuscou a aprovação de um pacote de ajuda ao coronavírus de US $ 900 bilhões nos Estados Unidos e a aprovação regulatória europeia para a vacina contra o coronavírus desenvolvida pela BioNTech e Pfizer.
