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A recuperação econômica alemã enfrentará um revés significativo se a taxa de infecções por coronavírus não diminuir e as restrições de bloqueio forem posteriormente estendidas, segundo o Bundesbank em seu último relatório mensal divulgado na segunda-feira. A recuperação econômica na maior economia da área do euro desacelerou nos últimos três meses de 2020 em meio a um ressurgimento das infecções por Covid-19. O governo restaurou as restrições de bloqueio para combater a pandemia. O Bundesbank avaliou que não houve retrocessos importantes, visto que a atividade econômica continuou a se recuperar. As vendas da indústria, construção e varejo continuaram se recuperando até novembro. "Isso teria contrabalançado as perdas que provavelmente teriam surgido como resultado do fechamento do varejo estacionário ordenado em dezembro", disse o banco. A confiança dos empresários continuou a melhorar em dezembro, sugerindo que as restrições que foram estendidas e reforçadas no início do novo ano não atrasarão muito a recuperação econômica. “No entanto, se a taxa de infecção não diminuir significativamente e as atuais restrições à atividade econômica durarem mais ou se tornarem ainda mais restritivas, pode ocorrer um retrocesso perceptível”, advertiu o Bundesbank. Dados oficiais mostraram que o PIB da Alemanha diminuiu 5% em 2020, quase atingindo o nível de 2009, quando a produção econômica caiu 5,7% como resultado da crise econômica e financeira global. O banco espera que a taxa de inflação volte a ser claramente positiva em Janeiro, devido à introdução dos certificados de emissão de CO2 para o consumo de produtos petrolíferos e gás, bem como ao fim da redução das taxas de IVA.