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As exportações da China registraram um crescimento de dois dígitos em março, mas a um ritmo mais lento do que o esperado, enquanto o crescimento das importações excedeu as expectativas em meio ao aumento dos preços das commodities, dados do escritório da alfândega revelados na terça-feira. Em março, as exportações aumentaram 30,6% em relação ao ano anterior, mais lentamente do que a previsão de 35,5%. O ritmo de expansão também diminuiu acentuadamente de 60,6% visto no período de janeiro a fevereiro, uma base muito mais baixa para comparação. As exportações para os Estados Unidos avançaram 53,3% em relação ao ano passado. Enquanto isso, as importações avançaram 38,1% ao ano, muito mais rápido do que o crescimento esperado de 23,3%. Consequentemente, o superávit comercial caiu para US$ 13,8 bilhões e bem abaixo das expectativas dos economistas de US$ 52,05 bilhões. O crescimento do volume de importações provavelmente desacelerará à medida que o apoio político for gradualmente retirado ao longo deste ano e novas restrições para limitar o fluxo de crédito ao setor imobiliário pesarem sobre os investimentos, disse Julian Evans-Pritchard, economista da Capital Economics. Enquanto isso, as exportações podem agora estar atingindo um pico, com os lançamentos de vacinas começando a reverter o impulso induzido pela pandemia à demanda global por produtos chineses, acrescentou o economista. De acordo com a Organização Mundial do Comércio, o volume do comércio mundial de mercadorias deve aumentar 8% em 2021 e depois diminuir para 4,0% em 2022. Os efeitos da pandemia continuarão a ser sentidos, pois, este ritmo de expansão ainda deixaria o comércio abaixo de sua tendência pré-pandêmica, disse a OMC.
