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Os preços do petróleo se recuperaram de uma perda de sete dias consecutivas na segunda-feira, apesar de um dólar mais firme e das preocupações prolongadas com a COVID-19. Os preços futuros do petróleo bruto Brent para novembro saltaram até 3,3% para 66,89 dólares por barril, após atingir o nível mais baixo desde 21 de maio de 64,60 dólares no início da sessão. Os acordos para outubro de futuros de petróleo bruto do West Texas Intermediate (WTI) dos EUA subiram 3,4% a 64,22 dólares por barril, recuperando-se de 61,74 dólares, a menor desde 21 de maio, atingida anteriormente na sessão asiática. O Brent mergulhou próximo de 8% e o WTI perdeu cerca de 9% na semana passada devido à preocupação com o enfraquecimento da demanda mundial de combustível devido ao aumento da pandemia. O apetite de risco nos mercados globais aumentou hoje apesar das persistentes preocupações com a variante Delata, que prejudica o crescimento econômico. Os investidores esperam mais clareza por parte do Fed sobre o prazo da redução quantitativa, já que a variante Delta do coronavírus continua a se espalhar pelo mundo, forçando os países a impor lockdown nacional e local. Na semana passada, o Irã havia endurecido as restrições para conter a disseminação do vírus. A Nova Zelândia estendeu o lockdown nacional para conter novas infecções por COVID-19 em 23 de agosto, ao passo que a Austrália impôs um lockdown rigoroso em duas de suas maiores cidades, Sydney e Melbourne. A China adotou uma abordagem de tolerância zero em relação à contenção de novas infecções.
