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No último dia da semana, os preços do ouro subiram, registrando seu primeiro ganho semanal em três semanas. Isso ocorreu em meio a expectativas de que o Federal Reserve (o banco central dos EUA) poderá anunciar dois cortes nas taxas de juros no próximo ano, impulsionando o ouro. O ouro à vista avançou meio por cento, atingindo US$ 1.990,097 por onça, enquanto os contratos futuros de ouro dos EUA subiram 0,3 por cento, alcançando US$ 1.994,05. No início do pregão europeu, o dólar apresentou uma alta, mas está caminhando para uma perda semanal, à medida que os mercados precificam a possibilidade de um corte nas taxas de juros do Fed durante o primeiro semestre de 2024. O rendimento dos títulos do Tesouro dos EUA de 10 anos permaneceu próximo às mínimas de dois meses, refletindo dados econômicos desfavoráveis que sugerem uma desaceleração na maior economia do mundo. Os indicadores econômicos recentes pintam um quadro preocupante: os pedidos de auxílio-desemprego nos EUA atingiram o maior nível em três meses na semana passada, as vendas no varejo declinaram pela primeira vez em sete meses em outubro e a produção industrial caiu além das expectativas no mesmo período. Esses dados aumentaram as expectativas de cortes nas taxas de juros do Fed. Lisa Cook, governadora do Federal Reserve, expressou na quinta-feira a possibilidade de a inflação continuar diminuindo sem um aumento expressivo no desemprego. No entanto, ela alertou que um "aterrissagem suave" para a economia dos EUA não é uma garantia. Em outra perspectiva, Loretta Mester, presidente do Fed de Cleveland, destacou que levará um tempo para que a inflação retorne plenamente à meta de 2% do banco central.
