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Os preços do petróleo caíram nesta terça-feira, perdendo pela quarta sessão consecutiva, em meio a preocupações persistentes sobre as perspectivas para a demanda de energia e à decepção com o quantum de corte adicional de produção anunciado pela OPEP+. Um dólar firme também pesou sobre os preços do petróleo. Além disso, os investidores aguardaram os dados da folha de pagamento não agrícola, previstos para o final da semana, em busca de pistas sobre as perspectivas para os movimentos da taxa de juros do Fed. Os preços futuros do petróleo bruto West Texas Intermediate para janeiro fecharam em queda de US$ 0,72, ou cerca de 1%, a US$ 72,32 por barril, o valor mais baixo desde 6 de julho. Os preços futuros do petróleo bruto Brent caíram US$ 0,62, ou cerca de 0,8%, para US$ 77,41 por barril, há pouco tempo. O vice-primeiro-ministro da Rússia, Alexander Novak, declarou na terça-feira que as ações oportunas da OPEP+, que manterão cerca de 2,2 milhões de barris por dia fora do mercado no primeiro trimestre do próximo ano, estão destinadas a permitir que o período de baixa demanda transcorra sem dificuldades no início de 2024. Novak também enfatizou a disposição dos países da OPEP+ em adotar medidas adicionais, caso as ações em vigor se mostrem insuficientes, visando combater a especulação e a volatilidade no mercado. Os investidores agora aguardam os relatórios semanais sobre petróleo do American Petroleum Institute (API), que devem ser divulgados ainda hoje, e da Energy Information Administration (EIA), que devem ser divulgados na manhã de quarta-feira. Espera-se que os dados da EIA mostrem uma redução de 2,3 milhões de barris na semana encerrada em 2 de dezembro, em comparação com a adição de 1,6 milhão de barris na semana anterior.
