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Os contratos futuros do ouro não conseguiram manter os ganhos iniciais e fecharam em ligeira queda nesta terça-feira, com o dólar se firmando em relação a seus pares, com os investidores aguardando os dados de inflação dos E.U.A. para obter pistas sobre os movimentos da taxa de juros pelo Federal Reserve. O índice do dólar subiu para 102,66 no final da manhã, mas diminuiu um pouco posteriormente para 102,55, ainda permanecendo em território positivo, ganhando cerca de 0,33%. Os contratos futuros de ouro para fevereiro terminaram em queda de US$ 0,50, a US$ 2.033,00 a onça, saindo da alta do dia de US$ 2.048,60 a onça. Os contratos futuros de prata para março terminaram em baixa de US$ 0,219, a US$ 23,091 a onça, enquanto os contratos futuros de cobre para março fecharam em US$ 3,7585 por libra, uma queda de US$ 0,0515 em relação ao fechamento anterior. Um relatório do Federal Reserve de Nova York revelou na segunda-feira que os consumidores esperam uma inflação menor, bem como uma renda e gastos mais fracos nos próximos anos. Os dados sobre a inflação ao consumidor e a inflação dos preços ao produtor dos E.U.A. serão divulgados na quinta e sexta-feira, respectivamente. Ainda que se espere que o Federal Reserve deixe as taxas de juros inalteradas no final deste mês, os traders recentemente se tornaram cada vez mais céticos quanto à possibilidade de o banco central cortar as taxas em março. A ferramenta FedWatch do CME Group ainda indica uma chance de 60,9% de que o Fed reduza as taxas em um quarto de ponto em março, mas esse número está bem abaixo das altas recentes. Nas notícias econômicas de hoje, um relatório divulgado pelo Departamento de Comércio mostrou que o déficit comercial diminuiu para US$ 63,2 bilhões em novembro, de um valor revisado de US$ 64,5 bilhões em outubro. Os economistas esperavam que o déficit comercial aumentasse para US$ 65,0 bilhões, em comparação com os US$ 64,3 bilhões originalmente informados no mês anterior. O déficit comercial inesperadamente menor ocorreu porque o valor das importações caiu 1,9%, para US$ 316,9 bilhões, enquanto o valor das exportações caiu 1,9%, para US$ 253,7 bilhões.
