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Prevê-se que os mercados europeus abram em geral em baixa na terça-feira. Isto enquanto os investidores aguardam os dados do IPC dos EUA no final do dia, e os próximos dados da inflação britânica e os números do PIB da zona euro na quarta-feira.
O Departamento do Trabalho dos E.U. deverá divulgar um relatório muito aguardado da inflação dos preços no consumidor para janeiro. Os economistas projectam uma queda na inflação dos EUA para 2,9% em termos anuais, em comparação com os 3,4% de dezembro. A expetativa é também de uma redução do núcleo anual da inflação do IPC de 3,9% para 3,7%.
Outras actualizações económicas importantes dos E.U. previstas para o final desta semana incluem actualizações sobre as vendas a retalho, a produção, os valores das importações/exportações, o início da construção de habitações e os preços no produtor.
Os investidores também estarão atentos aos números do desemprego do Reino Unido e da França, previstos para hoje. Os mercados asiáticos apresentaram uma atividade mista, com o Japão e a Coreia do Sul a apresentarem uma tendência ascendente após uma longa pausa para férias.
O Nikkei do Japão registou um salto significativo de mais de 2%, atingindo um máximo de 34 anos, devido ao facto de o dólar se ter aproximado do nível chave de 150 ienes. O ouro permanece relativamente estável depois de cair na recente sessão de negociação nocturna dos E.U..
O petróleo conseguiu manter ganhos mínimos após um desempenho estável na segunda-feira, devido a preocupações sobre a procura e questões sobre potenciais cortes das taxas de juro dos E.U..
As ações dos E.U. demonstraram um desempenho misto, com dados vitais da inflação sendo esperados. Uma pesquisa realizada pelo Federal Reserve Bank of New York mostrou que as expectativas dos consumidores para o crescimento da inflação ao longo de um ano e cinco anos, em janeiro, permaneceram constantes em 3% e 2,5%, respetivamente.
O Nasdaq Composite, centrado na tecnologia, registou uma pequena descida de 0,3%, enquanto o S&P 500 permaneceu praticamente inalterado, com uma ligeira tendência descendente. Em contrapartida, o Dow cresceu ligeiramente em 0,3%, atingindo um recorde de fecho.
As acções europeias tiveram um desempenho positivo na segunda-feira, apoiadas pela declaração do funcionário do BCE, Fabio Panetta, de que se aproxima o momento de reduzir as taxas de juro. O índice pan-europeu STOXX 600 registou uma melhoria de meio por cento. O DAX da Alemanha e o CAC 40 de França subiram 0,7% e 0,6%, respetivamente, enquanto o FTSE 100 do Reino Unido registou ganhos marginais.
