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O Banco Central Europeu abandonou a sua tendência de flexibilização, aumentando as expectativas de que irá normalizar a política monetária na zona do euro.
Até agora, o BCE afirmou que está pronto para aumentar o nível de compras de títulos que faz em duração e / ou tamanho, caso as perspectivas econômicas se deteriorem na zona do euro.
No entanto, recentemente retirou essa declaração de sua comunicação, na sequência de uma reunião de política monetária, indicando que o estímulo na região poderá chegar ao fim em um futuro próximo.
O presidente do BCE, Mario Draghi, disse que a forte recuperação econômica na região apoiou a decisão de remover o chamado viés de flexibilização.
O banco melhorou suas previsões para o PIB real (produto interno bruto) desde suas últimas previsões em dezembro. O BCE atualmente espera que o PIB real atinja 2,4% em 2018, 1,9% em 2019 e 1,7% em 2020.
Como resultado, o euro negociou mais alto em relação ao dólar no movimento mais hawkish do banco central.
Draghi disse que o BCE está monitorando a taxa de câmbio "em relação às suas possíveis implicações para as perspectivas de inflação".
O banco também optou por manter as taxas de juros inalteradas e continuar seu programa de compra de ativos até setembro.
Ele disse que "o Conselho do BCE espera que as taxas de juros do BCE permaneçam em seus níveis atuais por um longo período de tempo, e bem além do horizonte das compras líquidas de ativos", que deverá durar até setembro de 2018.
Por enquanto, o programa de flexibilização quantitativa continuará no ritmo de 30 bilhões de euros por mês. O banco também disse que o estímulo poderia ultrapassar setembro se as condições econômicas mudarem.
