Condições de Negociações
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Os preços do petróleo começaram a se recuperar, então os países da OPEP e a Rússia decidiram que não é hora de desistir e facilitar medidas restritivas. Portanto, para manter o equilíbrio do mercado, afetado pela pandemia de coronavírus, os países continuarão a reduzir a produção de petróleo por mais um mês, apesar do preço do petróleo estar próximo de US $ 40 por barril.
Em geral, os países da OPEP cortam a produção de petróleo em quase 10 milhões de barris por dia. Arábia Saudita e Rússia realizarão a maioria dos cortes. No entanto, os representantes desses países exigem o cumprimento estrito do acordo de outros produtores de petróleo.
O ministro da Energia dos Emirados Árabes Unidos, Suhail Al Mazroui, disse após a reunião que os países da OPEP e OPEP + decidiram, por unanimidade, prolongar a atual redução até o final de julho. O secretário de Energia dos EUA, Dan Bruillett, observou que a demanda por petróleo continua a se recuperar e muitos países estão abrindo suas economias. Isso é muito importante para a economia do mundo inteiro.
Os países da OPEP + estão passando por tempos difíceis. Por um lado, é necessário apoiar a indústria do petróleo. Por outro lado, eles devem evitar um aumento nos preços em condições em que a economia global está à beira de uma profunda recessão.
Jason Bordoff, do Centro de Política Global de Energia da Universidade de Columbia, acredita que, ao renovar o acordo, a Arábia Saudita e a Rússia querem evitar a hostilidade que derrubou os preços do petróleo em março. Isso garantiria estabilidade no mercado global.
Os países da OPEP ainda acreditam que uma redução na demanda global de petróleo em 9 milhões de barris por dia neste ano pressionaria as receitas do governo nas economias produtoras de petróleo. Em abril, os países da OPEP + reduziram os volumes em 9,7 milhões de barris por dia, ou em quase 10% da produção global. Inicialmente, os países planejavam reduzir a produção de petróleo para 7,7 milhões de barris por dia, ou cerca de 8%, no final do ano, com a demanda global caindo em um terço.
Hoje, a demanda por petróleo está aumentando, muitos países estão levantando medidas de quarentena. Portanto, a Arábia Saudita deixará de cumprir o plano de redução além do acordo já em junho.
Na sexta-feira passada, o presidente dos Estados Unidos agradeceu à Rússia e à Arábia Saudita por ajudar a salvar o setor de energia dos EUA, que, segundo ele, pode se tornar "inútil". A maioria dos poços de petróleo dos EUA que foram fechados após a queda de preços em abril estão retomando o funcionamento passo a passo.
Além disso, o consumo global de petróleo está aumentando gradualmente à medida que as restrições na América do Norte e na Europa estão se enfraquecendo. Ao mesmo tempo, na China, a demanda doméstica quase voltou aos níveis pré-crise.
No entanto, o príncipe Abdulaziz bin Salman, ministro do Petróleo da Arábia Saudita, afirmou que o objetivo ainda não havia sido alcançado e é extremamente importante cumprir o acordo.
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