16.11.202022:04 Forex Analysis & Reviews: Quarentena e restrições de bloqueio serão suspensas em meados de 2021 após a vacinação generalizada

Medidas restritivas devido ao coronavírus nesta primavera tornaram o estilo de vida normal impossível. A liberdade de movimento e comunicação tornou-se um luxo inaceitável e agora é considerada um crime. Embora o período de verão tenha amplamente permitido que as pessoas interajam umas com as outras da maneira usual, circulem livremente e viajem, as medidas restritivas recentemente adotadas causam não apenas transtornos à população, mas também confusão e ansiedade.

Neste outono, os governos voltaram às medidas de quarentena para impedir a segunda onda de coronavírus. As inovações na maioria dos países europeus incluem o uso obrigatório de máscaras em locais públicos, restrições de movimento durante o dia, a introdução de toques de recolher à noite, o fechamento de bares e restaurantes, a transição suave de crianças e adolescentes para o ensino a distância, bem como a natureza remota do trabalho. Essas medidas visam garantir a segurança da população contra o malfadado vírus, mas, em muitos casos, causam rejeição e hostilidade total entre os cidadãos.

Os defensores dos direitos humanos em muitos países questionam se as atuais medidas restritivas tomadas pelas autoridades estão em conformidade com os princípios básicos de respeito pelos direitos humanos e liberdades fundamentais. Além disso, muitos residentes da Itália, Espanha, Alemanha e Reino Unido que não concordaram com as proibições foram às ruas de grandes cidades para exigir de volta seu direito à liberdade. O ponto de ebulição da população parece ter chegado ao auge, e protestos inicialmente pacíficos em alguns países se transformaram em motins, acompanhados de atos de vandalismo. Muitas pessoas estão interessadas na pergunta: quando essas restrições terminarão e as pessoas poderão viver suas velhas vidas novamente?

Oxford Economics, líder em previsão global e análise quantitativa, concluiu que medidas restritivas em todo o mundo destinadas a conter a dsisseminação da COVID não existirão por um curto período de tempo. Um levantamento sustentado e significativo das restrições não deve ser esperado antes de meados de 2021. Em primeiro lugar, as autoridades irão cancelar as medidas que afetam a vida socioeconômica de um país.

O retorno a um estilo de vida normal em várias partes do mundo dependerá diretamente da implementação do plano universal de vacinação e imunização. E isso não é apenas uma suposição, disse a chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que falou no fórum de paz de Paris em 12 de novembro. Ela admite que um programa abrangente de vacinação levará muitos meses.

Notícias recentes da empresa de biotecnologia alemã BioNTech e da empresa farmacêutica americana Pfizer sobre a terceira fase bem-sucedida de testes clínicos de uma nova vacina contra o coronavírus alarmaram significativamente os mercados globais. A eficácia de mais de 90% de sua vacina deu aos investidores otimismo e fé na vitória iminente sobre o vírus e na subsequente recuperação econômica. Além disso, já se espalhou a notícia de que o pedido de registro da vacina nos Estados Unidos será apresentado em novembro.

Por um lado, esta é uma ótima notícia. De acordo com vários líderes europeus e outros, a vacina é um passaporte para uma vida normal. Se a droga for altamente eficaz, o mundo voltará ao normal e a economia global melhorará. Mas, por outro lado, a pressa óbvia para criar uma droga é pouco útil. Ainda não se sabe qual será o efeito dessa vacina na saúde humana e por quanto tempo ela garantirá imunidade estável contra COVID-19. É óbvio que haverá muitos que discordarão da introdução obrigatória de uma vacina experimental pouco estudada. E se as pessoas estão se rebelando contra as restrições à liberdade de movimento, não é difícil supor que escala de indignação se espera no futuro próximo com a adoção da lei da vacinação obrigatória.

De uma forma ou de outra, se a vacina da BioNTech e Pfizer for a única droga contra o vírus, então a maioria da população mundial provavelmente não será vacinada no próximo ano de 2021. A Pfizer disse que só pode produzir 50 milhões de doses da vacina pelo final deste ano, e não mais que 1,3 bilhão de doses em 2021. Assim, de acordo com a Oxford Economics, apenas 8% da população mundial será vacinada até o final de 2021. E como a escala de massa não será tão significativa, é improvável que teremos que esperar por um cancelamento estável das medidas de quarentena no próximo ano.