06.07.202117:41 Forex Analysis & Reviews: Acima de US$ 1.800: ouro sobe pela sexta sessão consecutiva.

Na manhã de terça-feira, o preço das barras de ouro conseguiu finalmente ultrapassar a marca psicológica de US$ 1.800. No momento em que este artigo foi escrito, o ativo nobre subia 1,07%, ou $ 19. Seu preço estava em US$ 1.802,3.

A prata também mostrou uma tendência positiva e confiante. O ativo subiu 0,88%, saltando para o nível de US$ 26.735.

Segundo analistas, o principal catalisador para o crescimento do mercado de metais preciosos é a desvalorização do dólar. Nesta terça-feira, a moeda americana continua perdendo sua superioridade em relação a seus concorrentes.

O ouro tem crescido pela sexta sessão consecutiva, extraindo força de outras fontes também. O declínio nos títulos dos EUA de 10 anos e a difícil situação epidemiológica no mundo dão um bom impulso ao ativo amarelo.

A nova cepa do delta coronavírus aumenta o risco de desaceleração da atividade econômica em vários países asiáticos, o que fortalece a posição do ouro como principal ativo porto-seguro.

Além disso, o metal precioso recebeu suporte significativo do mercado de trabalho dos EUA na semana passada. O repentino aumento do desemprego levou os investidores a pensar que talvez o Federal Reserve dos EUA não se apresse em mudar o curso atual da política monetária, mantendo as taxas de juros no nível atual.

Se esse cenário se confirmar, dias ruins virão para a moeda norte-americana novamente, ao contrário do ouro, para o qual este desenvolvimento de eventos será um excelente impulso de crescimento.

Enquanto isso, alguns analistas associam a dinâmica atual do metal precioso a uma correção técnica. O ativo amarelo está recuperando perdas após um colapso acentuado no mês passado. No entanto, se fatores negativos significativos aparecerem, seu preço pode cair novamente.

Agora, os investidores aguardam a divulgação da ata da reunião do Federal Reserve dos EUA. Os comentários de amanhã sobre a inflação e as taxas de juros podem virar o ouro, como aconteceu no mês passado. Em junho, o regulador previu a probabilidade de um aumento das taxas em 2 anos.