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A análise de ondas do gráfico de 4 horas do par EUR/USD permanece inalterada. Ao longo do último ano, observamos apenas três estruturas de ondas que continuamente se alternam entre si. A formação de outra estrutura de três ondas está em andamento - uma tendência de baixa, que teve início em 18 de julho do ano passado. A suposta onda 1 está concluída, enquanto a onda 2 ou b se complicou três ou quatro vezes, mas, no momento, também está encerrada, dado que o declínio do par persiste há mais de um mês.
Embora a seção ascendente da tendência ainda possa ser retomada, sua estrutura interna seria ilegível nesse cenário. É importante ressaltar que busco destacar estruturas de ondas inequívocas que não admitem dupla interpretação. Se a análise atual das ondas estiver correta, o mercado está começando a formar a onda 3 ou c. Atualmente, a suposta onda 2 em 3 ou c está em construção. Se esse for realmente o caso, uma tentativa malsucedida de romper o nível de Fibonacci de 61,8% pode indicar a conclusão dessa onda. Em qualquer caso, espera-se que a queda nas cotações do par seja concluída posteriormente, a menos que a análise das ondas se torne visivelmente mais complicada.
A queda do euro parece não ser muito convincente.
A taxa de câmbio do par EUR/USD mudou em apenas dez pontos-base na quinta-feira. O dia começou com um aumento da demanda pelo euro, embora o histórico de notícias desde o início falasse o contrário. No entanto, pela manhã, o mercado comprou euros. No entanto, o comércio varejista na Alemanha diminuiu 0,4% em janeiro (as expectativas do mercado eram de +0,5%), a taxa de desemprego subiu para 5,9% (as expectativas eram de 5,8%) e o número de desempregados aumentou em 11 mil, contra os 7 mil esperados. Como podemos ver, todos os três relatórios mais importantes foram mais fracos do que o esperado, o que deveria ter causado uma queda no euro, e não um crescimento.
Mais perto da segunda metade do dia, a queda do euro ainda começou, já que outro relatório foi divulgado na Alemanha, o que apoiou os vendedores. O índice de preços ao consumidor em fevereiro foi de 2,5%, em vez dos 2,6% esperados. A queda em relação a janeiro foi de 0,4%, o que é bastante significativa. Com base nisso, o BCE ficou um passo mais próximo de suavizar rapidamente sua política. Quanto mais o tempo passa, menos motivos o regulador europeu tem para manter a taxa em seu pico. Se a inflação já tiver se aproximado da meta, então, em um futuro próximo, poderá ocorrer a primeira redução nas taxas de juros.
Para o mercado, essas informações são outro motivo para reduzir a demanda pelo euro. Hoje, com base em todas as informações recebidas, a queda do euro poderia e deveria ter sido muito mais forte. A análise de onda apóia o declínio do par, de modo que praticamente todos os fatores mais importantes agora apontam para baixo.
Com base na análise do EUR/USD, a formação de um conjunto de ondas de tendência de baixa continua. A onda 2 ou b assumiu uma forma completa, portanto, em um futuro próximo, espero a continuação da construção de uma onda impulsiva de tendência de baixa 3 ou c com um declínio significativo no par. Uma onda corretiva interna está sendo construída, que pode já ter sido concluída. Considero apenas vendas com alvos próxmos do nível calculado de 1,0462, correspondente a 127,2% de Fibonacci.
Em uma escala de onda maior, a suposta onda 2 ou b, que em comprimento excedeu 61,8% de Fibonacci da primeira onda, pode ser concluída. Se esse for o caso, então o cenário com a formação da onda 3 ou c e um declínio no par abaixo da 4ª cifra começou a se desdobrar.
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