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Depois de obter ganhos durante a sessão asiática, o USD/CAD estagnou, sendo negociado abaixo do nível 1,4260.
Essa queda ocorre em meio a um ligeiro enfraquecimento do dólar norte-americano.
Dados macroeconômicos fracos recentes dos E.U.A., principalmente os índices PMI preliminares, mostraram que a atividade comercial do setor privado em fevereiro caiu para o nível mais baixo em 17 meses. Isso reforçou as expectativas de possíveis cortes nas taxas da Reserva Federal ainda este ano, pesando sobre o índice do dólar americano.
Além disso, a recuperação dos preços do petróleo bruto está apoiando o dólar canadense, exercendo mais pressão de baixa sobre o USD/CAD.
O aumento da inflação ao consumidor no Canadá fez com que os investidores reavaliassem suas expectativas sobre um possível corte de juros pelo Banco do Canadá na reunião de 12 de março.
Esse cenário fortalece o dólar canadense e reforça o sentimento baixista em relação ao par USD/CAD.
No entanto, as preocupações com o impacto econômico das tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, podem limitar uma compra mais agressiva do dólar canadense.
Trump confirmou que as tarifas sobre importações do Canadá e do México entrarão em vigor em 4 de março, adicionando uma camada extra de incerteza ao mercado.
Os investidores devem ficar atentos à divulgação do Índice de Confiança do Consumidor dos EUA, que, junto com os discursos dos membros do FOMC, pode impactar o dólar americano e dar um novo impulso ao par USD/CAD.
Além disso, as oscilações nos preços do petróleo bruto podem gerar oportunidades de negociação de curto prazo durante a sessão nos EUA.
De uma perspectiva técnica, os osciladores no gráfico diário continuam firmemente em território negativo, indicando que o caminho de menor resistência para o USD/CAD tende a ser de queda.
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