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Na segunda-feira, o par de moedas EUR/USD negociou de forma muito mais calma em comparação com sexta-feira. Lembre-se de que sexta-feira — e, na verdade, toda a semana passada — foi repleta de eventos fundamentais e macroeconômicos significativos. Além disso, alguns deles, como diz o ditado, têm consequências de longo prazo. O que queremos dizer? Por exemplo, o ISM Services PMI foi divulgado com uma leitura baixa. O mercado simplesmente reagiu a esse dado, e pronto. Depois veio o relatório de NonFarm Payrolls (NFP), que também decepcionou. O mercado respondeu ao relatório, mas ao mesmo tempo fez uma previsão sombria em relação à política monetária do Federal Reserve nos próximos meses.
Assim, o dólar não simplesmente desabou na sexta-feira sob o peso dos dados ruins do mercado de trabalho. O mercado agora espera cortes nas taxas já em setembro, apesar do forte ceticismo em relação a essa possibilidade antes do relatório do NFP. E, em princípio, as dúvidas permanecem. Afinal, ninguém sabe qual questão o banco central americano vai priorizar: o mercado de trabalho ou a inflação. Lembre-se que, para manter a inflação mesmo nos níveis atuais, as taxas de juros não podem ser reduzidas. Para estimular o mercado de trabalho e a economia, entretanto, a taxa básica precisa ser cortada. Então, como podemos ter certeza de qual escolha o Fed fará?
Além disso, é importante lembrar que estabilidade de preços e pleno emprego são dois mandatos essencialmente iguais para o banco central. Ou seja, não podemos dizer que estabilidade de preços é mais importante que pleno emprego ou vice-versa. Portanto, continuamos com dúvidas sobre a retomada do afrouxamento monetário pelo Fed em setembro. Contudo, reconhecemos que a probabilidade real de um corte na taxa na próxima reunião aumentou significativamente após os dados de sexta-feira.
Não há nada positivo nisso para o dólar americano. A moeda norte-americana esteve em queda nos primeiros seis meses de 2025 — mesmo quando o Fed não dava indícios de cortes nas taxas e não havia motivos para esperar um afrouxamento da política. Jerome Powell lembrava os mercados quase toda semana que a política tarifária de Donald Trump inevitavelmente aceleraria a inflação, o que significava que o Fed não tinha espaço para flexibilizar a política. Então, se o Fed retomar os cortes na taxa básica em curto prazo, que tipo de reação do mercado devemos esperar?
Por isso, neste momento, acreditamos que o par EUR/USD pode oscilar nos níveis atuais, talvez cair um pouco, mas, no médio prazo, provavelmente retomará seu movimento de alta. No gráfico diário, é visível que o preço se recuperou da linha Senkou Span B, que é um nível forte de suporte. Em nossa visão, o cenário fundamental não melhorou significativamente para o dólar no último mês para justificar expectativas de fortalecimento adicional. Claro, a linha Senkou Span B não é uma solução definitiva — ela será eventualmente rompida. Mas quando isso acontecer, será razoável levar mais a sério as perspectivas de uma alta do dólar. Por enquanto, vimos apenas uma correção relativamente pequena (na escala diária), que pode já ter terminado.
A volatilidade média do par EUR/USD nos últimos cinco dias de negociação até 5 de agosto é de 113 pips, classificada como "alta". Esperamos que o par se mova entre os níveis de 1,1455 e 1,1681 na terça-feira. O canal de regressão linear de longo prazo ainda aponta para cima, o que continua a indicar uma tendência de alta. O indicador CCI entrou na área de sobrevenda pela terceira vez, sinalizando mais uma vez uma possível retomada da tendência de alta.
S1 – 1.1536
S2 – 1.1475
S3 – 1.1414
R1 – 1.1597
R2 – 1.1658
R3 – 1.1719
O par EUR/USD pode retomar sua tendência de alta. As políticas de Trump continuam exercendo forte pressão sobre o dólar americano. E na semana passada, o mundo inteiro testemunhou as consequências dessas políticas. O dólar subiu o quanto pôde, mas agora, ao que parece, chegou a hora de mais uma queda prolongada. Se o preço estiver abaixo da média móvel, podem ser consideradas pequenas posições vendidas, com alvos em 1,1475 e 1,1455. Acima da média móvel, as posições compradas continuam relevantes, com alvos em 1,1658 e 1,1681 na continuação da tendência.
Os Canais de Regressão Linear ajudam a determinar a tendência atual. Se ambos os canais estiverem alinhados, isso indica uma tendência forte.
A Linha da Média Móvel (configurações: 20,0, suavizada) define a tendência de curto prazo e orienta a direção das operações.
Os Níveis Murray funcionam como níveis-alvo para movimentos e correções.
Os Níveis de Volatilidade (linhas vermelhas) representam a faixa provável de preço para o par nas próximas 24 horas, com base nas leituras atuais de volatilidade.
Indicador CCI: Se entrar na região de sobrevenda (abaixo de -250) ou sobrecompra (acima de +250), sinaliza uma reversão iminente da tendência na direção oposta.
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