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Para o GBP/USD, a estrutura de ondas segue indicando a formação de um segmento de tendência de alta (gráfico inferior). No entanto, ao longo dos últimos seis meses, essa estrutura passou a apresentar um formato mais complexo e alongado (gráfico superior). O segmento de tendência iniciado em 1º de julho pode ser interpretado como a onda 4, ou como uma onda corretiva de grau mais amplo, uma vez que exibe claramente uma estrutura interna corretiva, e não impulsiva. O mesmo se aplica às suas sub-ondas.
A estrutura descendente iniciada em 17 de setembro assumiu a forma de um padrão a–b–c–d–e de cinco ondas e já pode ser considerada concluída. No momento, o par encontra-se em processo de formação de uma nova sequência de ondas altistas.
Naturalmente, qualquer estrutura de ondas pode tornar-se mais complexa e prolongada a qualquer momento. Até mesmo a suposta onda 4, que vem se desenvolvendo há cerca de seis meses, poderia assumir uma configuração de cinco ondas, o que implicaria a continuidade do movimento corretivo por mais algum tempo. Ainda assim, no cenário atual, há uma probabilidade elevada de que uma nova sequência de ondas altistas esteja em construção. Caso essa leitura se confirme, as duas primeiras ondas desse segmento já estariam concluídas, e agora estaríamos observando o desenvolvimento da onda 3 ou C, que começa a assumir um caráter impulsivo, reforçando a expectativa de que toda a sequência atual também seja impulsiva.
Durante a quarta-feira, o GBP/USD recuou entre 60 e 70 pontos-base, embora as perdas intradiárias tenham sido significativamente mais profundas. A recuperação a partir das mínimas do dia, observada na segunda metade da sessão, é um sinal encorajador. O fato de o mercado ter absorvido rapidamente a queda sugere que não há um apetite consistente por vendas da libra esterlina. Na minha avaliação, não surgiram, nesta semana, novos motivos relevantes para justificar posições vendidas na moeda britânica.
Por outro lado, a inflação no Reino Unido desacelerou para 3,2%, tanto no índice cheio quanto no núcleo, o que torna o resultado da reunião do Banco da Inglaterra praticamente pré-determinado. O relatório de inflação divulgado hoje foi, em grande medida, o único evento realmente relevante até aqui. Ao precificar esses dados, o mercado acabou antecipando também o corte de juros esperado para a reunião de amanhã.
Ainda assim, a quinta-feira não se resume apenas à decisão de política monetária britânica. A agenda inclui outros eventos importantes, com destaque para o relatório de inflação dos Estados Unidos, que tende a ser ainda mais relevante para o mercado global do que o dado britânico. Apesar disso, o mercado já formou sua principal conclusão em relação à reunião do Banco da Inglaterra — e já reagiu de acordo.
Apesar do recuo em relação às máximas registradas nesta semana, sigo esperando que a sequência de ondas altistas continue em formação. No entanto, vale reforçar que esta semana apresenta um fluxo excepcionalmente intenso de notícias, tanto no Reino Unido quanto nos Estados Unidos — algo relativamente raro. Por esse motivo, o mais prudente é elaborar projeções para as próximas semanas apenas na sexta-feira ou ao longo do fim de semana, quando o quadro completo da reação do mercado aos eventos macroeconômicos estará mais claro.
Conclusões gerais
O panorama de ondas do GBP/USD mudou. Continuamos lidando com um segmento de tendência altista e impulsiva, porém sua estrutura interna tornou-se mais complexa. A estrutura corretiva descendente a–b–c–d–e dentro da onda C da onda 4 aparenta estar concluída, assim como a onda 4 como um todo. Caso essa leitura esteja correta, espero a retomada do principal segmento de tendência, com alvos iniciais em torno dos níveis de 1,3800 e 1,4000.
No curto prazo, a formação da onda 3 ou C era esperada, com alvos próximos de 1,3280 e 1,3360, correspondentes aos níveis de 76,4% e 61,8% de Fibonacci. Esses alvos já foram atingidos. A onda 3 ou C segue em desenvolvimento, e a sequência atual de ondas começa a assumir um caráter impulsivo. Como consequência, é possível esperar nova valorização dos preços, com alvos em torno de 1,3580 e 1,3630.
A estrutura de ondas em um intervalo gráfico mais amplo parece quase ideal, apesar de a onda 4 ter superado o topo da onda 1. Ainda assim, vale lembrar que estruturas de ondas perfeitas existem apenas nos livros. Na prática, o comportamento do mercado é muito mais complexo. No momento, não vejo motivos para considerar cenários alternativos ao segmento de tendência altista.
Princípios fundamentais da minha análise:
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