Condições de Negociações
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O padrão de ondas no gráfico 4H do EUR/USD mudou, mas, de forma geral, permanece bastante claro. Não há qualquer sinal de invalidação do segmento de tendência de alta iniciado em janeiro de 2025. No entanto, a estrutura de ondas a partir de 1º de julho assumiu um formato mais complexo e prolongado. Na minha avaliação, o instrumento concluiu a formação da onda corretiva 4, que apresentou uma configuração bastante atípica. Dentro dessa onda, foram observadas exclusivamente estruturas corretivas, o que elimina dúvidas quanto à natureza corretiva do movimento de queda.
Na minha opinião, a formação do segmento de tendência de alta ainda não foi finalizada, e seus alvos permanecem projetados até o nível 25. A sequência de ondas a-b-c-d-e parece estar completa; assim, nas próximas semanas, espero a formação de um novo conjunto de ondas de alta. Já observamos as ondas 1 e 2 presumidas, e agora o instrumento parece estar na fase de desenvolvimento da onda 3 ou C. Inicialmente, eu esperava que, dentro dessa onda, o preço avançasse até 1,1717, correspondente ao nível de Fibonacci de 38,2%. No entanto, essa onda vem se mostrando mais prolongada, o que é um sinal positivo, pois aumenta a probabilidade de que ela assuma um caráter impulsivo — e, com isso, que todo o conjunto de ondas ascendentes também se torne mais forte.
A taxa de câmbio EUR/USD praticamente não se alterou na sexta-feira, assim como ao longo de toda a semana. Vale lembrar que, na segunda-feira, o par abriu em 1,1739 e, no momento em que esta análise é escrita, está sendo negociado próximo de 1,1730. Certamente, esse não é o tipo de dinâmica que a maioria dos leitores esperava no início da semana. Houve um volume expressivo de notícias, mas, a julgar pela reação do mercado, parte delas foi considerada irrelevante, parte pouco significativa, parte apenas "cumpriu tabela" e outra parte simplesmente não foi negociada devido à natureza contraditória dos dados.
Entre os principais relatórios da semana estiveram os Empregos Não Agrícolas (NFP) dos EUA e a taxa de desemprego, que trouxeram leituras surpreendentes. Também merecem destaque os dados de inflação dos EUA e do Reino Unido. O mercado de trabalho americano apresentou números peculiares: o desemprego subiu em novembro, enquanto a criação de empregos superou as expectativas. A inflação desacelerou tanto nos EUA quanto no Reino Unido. As reuniões do Banco Central Europeu e do Banco da Inglaterra terminaram exatamente como o mercado previa. Nesse contexto, tanto o Banco da Inglaterra quanto a Reserva Federal receberam, na prática, um "sinal verde" da inflação para continuar afrouxando a política monetária.
Acredito que a redução da divergência entre as políticas monetárias do BCE e do Fed em 2026 desempenhará um papel crucial no enfraquecimento do dólar americano. A formação do segmento de tendência ascendente ainda não foi concluída, algo que fica evidente em gráficos de tempos mais longos. Assim, nem o pano de fundo noticioso nem a contagem de ondas oferecem razões concretas para esperar uma queda mais profunda. Nos últimos seis meses, o mercado permaneceu comprimido entre 1,1490 e 1,1853, níveis que correspondem aos Fibonaccis de 127,2% e 161,8% (no gráfico inferior). Em essência, trata-se de um movimento lateral. Quando essa fase for concluída, a expectativa é de que o segmento de tendência de alta seja retomado.
Conclusões gerais
Com base na análise do EUR/USD, concluo que o instrumento continua a formar um segmento de tendência de alta. As políticas de Donald Trump e a condução da política monetária da Reserva Federal seguem sendo fatores relevantes que contribuem para o enfraquecimento do dólar americano no longo prazo. Os alvos do atual segmento de tendência podem se estender até o nível 25. O conjunto atual de ondas ascendentes está começando a se desenvolver e há bons motivos para acreditar que estamos observando a formação de um conjunto de ondas impulsivas, possivelmente inserido na onda global 5. Nesse cenário, uma continuação do movimento de alta é esperada, com alvos próximos de 1,1825 e 1,1926, correspondentes aos níveis de Fibonacci de 200,0% e 261,8%, respectivamente.
Em um período gráfico inferior, todo o segmento de tendência ascendente torna-se claramente visível. A contagem de ondas não segue o padrão mais clássico, uma vez que as ondas corretivas apresentam dimensões distintas. Por exemplo, a onda 2 de grau superior é menor do que a onda interna 2 dentro da onda 3. Ainda assim, esse tipo de assimetria também ocorre em determinadas estruturas de mercado. Vale reforçar que é mais prudente identificar estruturas claras e coerentes nos gráficos do que tentar enquadrar rigidamente cada movimento em uma contagem excessivamente detalhada. No momento, a estrutura altista não levanta dúvidas.
Princípios fundamentais da minha análise
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