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Intrigas e complexidades marcam os recentes desdobramentos na Suprema Corte dos Estados Unidos. Os ministros deixaram claro que a Reserva Federal está imune a mudanças de pessoal promovidas pelo presidente Donald Trump, encerrando as especulações de que o presidente do Fed, Jerome Powell, poderia ser destituído.
Na decisão sobre um caso envolvendo a exoneração de dois membros de conselhos federais por Trump, a Suprema Corte classificou o Fed como uma “entidade singularmente estruturada, quase privada, que segue uma tradição histórica distinta”.
Por outro lado, a Corte confirmou a autoridade de Trump para demitir dois integrantes do Conselho Nacional de Relações Trabalhistas (NLRB), que haviam contestado judicialmente suas demissões.
A decisão foi acompanhada de perto por diversos setores, preocupados com a possibilidade de que ela pudesse estabelecer um precedente para a remoção de outras autoridades federais — especialmente Powell. Trump vem criticando repetidamente o presidente do Fed por não cortar os juros de forma mais agressiva.
As declarações do presidente, somadas à demissão dos membros do NLRB, alimentaram temores de que ele pudesse tentar destituir o chefe do banco central por resistir às pressões por um afrouxamento monetário imediato.
Apesar disso, Powell manteve sua habitual serenidade. Afirmou não temer perder o cargo e reiterou a intenção de cumprir integralmente seu mandato, que vai até maio de 2026.
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