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O par GBP/USD f conseguiu atingir o nível de 1,3200 pela primeira vez em mais de cinco meses, graças às vendas contínuas do dólar americano.
O dólar foi atingido novamente esta semana. Na segunda-feira, o rendimento dos títulos do governo americano a 10 anos caiu quase 4%, continuando a cair na terça-feira. Neste contexto, o índice do dólar caiu para seus valores mais baixos desde maio de 2018, cerca de 92,1 pontos.
A divulgação da ata da reunião de julho do FOMC na quarta-feira provavelmente não ajudará o dólar e os rendimentos do Tesouro.
Desde o início da COVID-19 nos EUA em março, o Fed se comprometeu a manter as taxas de juros próximas de zero até que o país se recupere dos efeitos da pandemia.
O dólar também está sob pressão das contínuas dúvidas sobre a recuperação econômica dos EUA.
Os Estados Unidos continuam a discutir o próximo pacote de estímulos. A Casa Branca concorda em alocar US$ 1 trilhão para este fim, enquanto os democratas acreditam que são necessários pelo menos US$ 2 trilhões.
De acordo com especialistas do Credit Suisse, o par GBP/USD fez uma clara quebra da tendência de queda a longo prazo a partir de 2015, e então, após uma curta pausa, rompeu facilmente a resistência em 1,3200-1,3215.
"Agora os touros podem definir um curso para a importante área de resistência 1.3514-1.3640. Esperamos que esta área sobreviva ao primeiro teste". O banco acredita que o par encontrará suporte em 1.3186 em retrações.
Enquanto isso, os estrategistas da ING advertem que o crescimento da libra em meio ao enfraquecimento do dólar americano pode ser interrompido a qualquer momento, já que Brexit retorna ao foco dos participantes do mercado.
"Investidores imprudentes demais em libras esterlinas podem enfrentar o crescente estresse da Brexit nas próximas semanas", disseram eles.
"O forte desempenho recente da libra esterlina e sua resistência às estatísticas decepcionantes do Reino Unido foram provavelmente baseados no fato de que a história da Brexit desvaneceu-se em segundo plano. Entretanto, vemos o risco de que o mercado comece a retornar as cotações aos níveis anteriores na ausência de um acordo comercial entre Londres e Bruxelas". disse ING.
Pode-se lembrar que o Reino Unido deixou oficialmente a UE em janeiro e está agora em um período de transição, que deve terminar no final deste ano.
A UE acredita que os negociadores devem concluir qualquer acordo até outubro para que os 27 países do bloco possam ratificá-lo.
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